quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Trabalho Social


A Igreja Metodista desenvolve vários trabalhos sociais no Brasil e no mundo.Aqui estou postando um vídeo exibido no Jornal Nacional em 2009 destacando um dos projetos sociais da Igreja Metodista em São Paulo. Clique no vídeo abaixo para ver a reportagem.
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Liturgias: várias ocasiões

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quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Revestir de amor Cl 3.12-17


Sermão pregado em 15/02/2008 em Jardim Ipê São Bernardo do Campo - SP
INTRODUÇÃO:
Título:
Revestindo amor em
Texto: Cl 3. 12-17

Exórdio:
Quando Paulo (ou um discípulo dele) escreve aos Colossenses ele estava preso. Essa carta é bastante parecida com uma Epístola aos Efésios portanto, para Paulo, os cristãos Deveriam abraçar vários fundamentos da fé cristã. O objetivo da Carta aos Colossenses era refutar, Combater certa heresia que estava se infiltrando na igreja (2,8). Ou seja, alguns falsos mestres Estavam tentando fazer aparecer seus nomes na igreja, Através dos ensinamentos de doutrinas diferentes, num misto de crenças judaicas e gregas. Isso estava confundindo as pessoas daquela comunidade. Paulo se preocupa em resgatar os valores morais, éticos e da comunidade, principalmente, Através do testemunho dos membros fazer o Nome de Jesus conhecido.
Ele começa seu discurso com coragem e ousadia. Ele não se intimida de ter que chamar atenção de alguém com mais aspereza. Seu amor não o Levava uma agradar como pessoas, mas cuidar do rebanho de Deus.


Paulo no cap. 3,1 vai dizer: "pois Buscais, como lá coisas do alto, onde Cristo vive (...) pensai nas coisas do alto, não nas que são aqui da terra (...)" Paulo orienta uma comunidade de Colossos como buscar um Coisas de Deus, a pensar nas coisas de Deus e, morrer de fazer uma natureza terrena: prostituição, impureza, Lascívia, idolatria, desejo maligno Avareza, que é idolatria, por essas coisas que vem a ira de Deus.

Proposição: De acordo com os ensinamentos de Paulo, destaco três virtudes que precisamos guardar na caminhada cristã.

Palavra chave: Virtudes -- Interrogantes: Quais?

DESENVOLVIMENTO:
Transição: O primeira virtude é ...
I-Revestir (v.12).
Paulo diz no verso 12: revesti-vos, pois, como Eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de Mansidão, de longanimidade.
Revestir nada mais é que vestir-se de novo! Quando somos revestidos como Eleitos de Deus, somos Cobertos de misericórdia, de bondade, longanimidade, de Mansidão porque somos cheios da presença de Deus! É o Espírito Santo de Deus que habita em nós e, isso faz com que sejamos revestidos como Eleitos, escolhidos / as de Deus.

Transição: a segunda virtude que destaco é no texto ...
II-Suportar (Ler v.13)
Suportar ανεχομαι quer dizer anechomai: portanto, sustentar carregar, afirma Paulo: sustente uns aos outros. Perdoai-vos aos outros uns, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem.

Transição: Por último, é uma virtude a Terceira ...
III-O amor (Ler v. 14)
Paulo não teve medo de recomendar essas virtudes à Igreja de Colossos, porque ele amava aquela comunidade. Mesmo ao constatar não ver. 3 vícios que os Deveriam ser abandonados. A natureza terrena, uma impureza ... insiste ele: Revesti-vos como Eleitos de Deus ... Suportai-vos aos outros uns ...

Mas, Paulo vai dizer: Porém, acima de tudo isso, Esteja o amor, que é o vínculo da perfeição (v.14). O amor é a base de tudo, ou seja, da igreja, da família, da amizade, dos relacionamentos. Paulo vai dizer em I Co 13 que o amor é maior que todos os dons, seremos nada sem amor.

Onde existe amor, reina a paz. O amor neste texto, está acima das virtudes que mencionamos.

Transição: Concluindo ...
Irmãos (as), que possamos ser instrumentos nas mãos de Deus, Revestindo-nos como Eleitos de Deus, suportando e perdoando mutuamente, se preciso for carregando o fardo uns dos outros. Entretanto, acima de tudo o que fizermos aqui, seja em palavras, atos, vamos fazer em nome de Jesus e em amor.
Que Deus nos ajude nesta difícil Missão!
José Geraldo Magalhães Júnior
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Renovando a Aliança

Sermão pregado em 01/03/2008
INTRODUÇÃO:
Título:
Renovando a Aliança com Deus;
Texto: Gn 9,8-17;
Assunto: Renovação da Aliança;
Tema: Aliança
Exórdio:
Quarta-feira entramos no chamado Ciclo Pascal, ou seja, um período do calendário litúrgico que vai desde a Quaresma, Semana Santa, Páscoa até o dia 31 de maio no culto de Pentecostes. Nesse período da Quaresma até a Páscoa, seis semanas, estaremos usando o Roxo-Lilás compondo a mesa do altar. Essas cores são para enfatizar a preparação, a expectativa, a saudade, a contrição e o arrependimento; episódio que retoma a tradição bíblica do arrependimento com cinzas e pano de saco narrado no livro de Jonas 3,5-6.
É um momento extremamente oportuno para refletir sobre a confissão e o valor do perdão de Deus na vida do ser humano; das vezes que o ser humano errou na caminhada cristã, do arrependimento, mas, sobretudo, do perdão de Deus e seu renovo, sua restauração.

Explicação:
Irmãos(ãs)! Deus criou o homem Sua imagem e semelhança para “dominar os peixes do mar, as aves dos céus, sobre o gado, os répteis e sobre toda a terra” (Gn1,26). Este por sua vez, com sua desobediência a Deus (Gn 3,6), teve sua queda sendo expulso do paraíso. A partir de então, o homem começa a se multiplicar sobre a terra e, conseqüentemente o pecado (Gn 6ss). Com a corrupção do gênero humano, a Bíblia em Gn 6,6 diz: “Então, arrependeu-se o Senhor de ter feito o homem sobre a terra, e isso pesou-lhe o coração”. Deus se arrependeu de ter feito o homem, a tal ponto, que enviou o dilúvio para destruir a sua criação. No entanto, ele escolheu a família de Noé (8 pessoas) para preservar as espécies.
O capítulo 9 que está após o dilúvio reflete os planos de Deus para preservar a humanidade। Isso acontece através de um acordo, uma aliança de Deus com Noé, ou seja, o arco colocado nas nuvens (v.13). Aquele que conhecemos como Arco-íris. Essa foi a primeira vez que Deus estabelece sua Aliança com o homem. Ao longo da Bíblia a palavra Aliança aparece quase quatrocentas vezes, o mais interessante é que somente no texto de Gn 9,8-17 (o texto de reflexão), a palavra “acordo”, ou “concerto”, “aliança” (de acordo com as traduções) aparece sete vezes (cf. 9,11,12,13,15,16,17). Isso tem um significado muito grande porque o número sete na Bíblia revela a perfeição de Deus. Portanto, Deus não fez uma aliança qualquer com o homem, mas uma aliança perfeita para perdurar por toda a eternidade.


Por diversas vezes o homem quebra essa aliança e, Deus prontamente estabelece uma nova aliança com seu povo, ou confirma a Aliança feita anteriormente। Podemos chamar o AT de Antiga Aliança e o NT de Nova Aliança.


Proposição: Sendo assim, gostaria de apontar três momentos, além do texto que Deus estabelece a Aliança com Noé, em que Deus renova ou confirma a Aliança na vida da humanidade.


Palavra chave: Momento - Interrogantes: Quais?
DESENVOLVIMENTO:

Transição: O primeiro momento é...
I- A Aliança feita com Abrão em Gn 17,2-8.
a. Passado: Diz o texto: “Eu sou o Deus todo poderoso, anda na minha presença e sê perfeito. Farei uma aliança entre mim e ti, e te multiplicarei extraordinariamente (...) (v.4) Quanto a mim, será contigo a minha aliança, serás pai de numerosas gerações, seu nome já não será Abrão, mas Abraão, porque por pai de numerosas gerações te constitui”.
Deus firmou a Aliança com Abrão de fazê-lo pai de uma grande nação, mas tinha um critério para essa Aliança ser cumprida, isto é, “anda na minha presença e sê perfeito” (v।2). Deus convocou Moisés e o povo de Israel para andar na presença dele, somente assim a promessa, aliança poderia sercumprida.


b. Presente: Irmaõs(ãs), Deus nos chama para “andar na sua presença”। Se você estabelece um acordo, firma uma aliança, um contrato de um empréstimo, quando alguma cláusula é quebrada, violado por algum motivo, automaticamente você vai ter que pagar juros e outras coisas mais ao renovar o acordo.


Se em algum momento você quebrar a aliança com Deus, automaticamente Ele se dispõe a renovar essa Aliança contigo, mas exige que você ande em sua presença, que “busque a santificação sem a qual ninguém verá o Senhor”, essas são as exigências de Deus para você ser abençoado(a).


Transição: o segundo momento é ...
II- a Aliança feita com Moisés do Monte Sinai em Êxodo 19,4-5
a. Passado: Diz o texto: “agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha vós e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa। São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel”. Moisés vai ao Monte Sinai para receber instruções da parte de Deus, os dez mandamentos. Novamente Deus coloca uma condição ao homem, “Se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, serás minha propriedade peculiar”


b. Presente: O que é uma propriedade peculiar? É um tesouro separado, é a possessão de alguma coisa। Em outras palavras, Deus disse a Moisés: “se ouvirem a minha voz e guardarem os meus mandamentos, vocês serão meu tesouro escolhido”.


Irmãos(ãs), Deus nos dá a bênção. Não podemos ficar como dizia Raul Seixas: “E eu aqui trancado em meu apartamento, com a boca cheia de dentes esperando a morte chegar”. Não espere a tua bênção chegar, Deus já lhe deu, basta você “andar na presença (dele) e ser perfeito”; “ouvir a voz de Deus e guardar a sua aliança”. É preciso fazer por onde ter a bênção de Deus. Vá atrás de tua bênção: ore, busque, jejue se entregue a Ele. Deus lhe chama para renovar a Aliança com Ele nessa noite.

Transição: Por último, além da aliança com Abrão de andar na presença de Deus e ser perfeito, e com Moisés de ouvir a voz de Deus e guardar a sua aliança, o terceiro e principal momento é...


III- A nova aliança de Jesus redimindo a humanidade em Mt 26,28
a. Passado: O texto diz: “porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados”.
[1]
Não foi uma ou duas vezes que o povo distanciou-se de Deus, mas várias vezes. Em todas elas a iniciativa de renovar com o homem partiram de Deus. Novamente Deus tem a iniciativa de estabelecer a aliança com o homem através de Jesus. Ao celebrar a ceia, Jesus enfatiza que Ele é a nova Aliança para redimir a humanidade e, todo aquele que recebe essa nova aliança, recebe também o Reino de Deus em abundância na sua vida.

b. Presente: Deus quer de nós somente uma coisa। Ele não precisa de teu dinheiro, teu carro, teus bens. A igreja é que precisa de dinheiro porque ela tem despesas com água, luz, salários pastorais, materiais didáticos para as crianças, reformas no templo... A Igreja que precisa de dinheiro; Deus requer de nós somente o coração. Se nosso coração pertence a Deus, somos fortes, pois a palavra de Deus diz em II Cr 16,9: “Quanto ao Senhor, os seus olhos passeiam por toda a terra, para mostrar-se forte com aqueles cujo coração é totalmente dele” (IICr 16,9).


Deus exige de nós somente uma entrega total de nosso coração a Jesus; fazendo isso estamos renovando a Nova Aliança com Ele e, essa Nova Aliança que redime o homem do pecado e o faz alcançar a vida eterna.


Em determinado momento da história que o povo de Israel quebrou a Antiga Aliança, Deus vai dizer que o povo se aproximava dele, o louvava com os lábios, mas o coração estava longe do Senhor, porque eles praticavam um ritual que maquinalmente aprenderam. Portanto, o nosso coração precisa estar voltado para Deus, para a Nova Aliança em Jesus.

Transição: Concluindo...
Neste período de quaresma, preparação, contrição e arrependimento, que possamos voltar nosso coração para o altar do Senhor em resposta a renovação da Nova Aliança com Jesus.
Não deixe passar a oportunidade de colocar aos pés da Cruz, tua vida como um ato de entrega ao Senhor. O altar é um lugar de bênção. Seja abençoado por Deus andando na presença Dele, ouvindo a sua voz e guardando a Sua aliança e, entregando teu coração em favor da Nova aliança. Quando você faz esse ato de entrega, Deus IMEDIATAMENTE ordena a sua bênção e a vida para sempre sobre você.
Jesus não nos prometeu uma vida fácil, no entanto, nos alertou: “no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (Jo 16,33), para que onde eu esteja estejais vós também Se você está disposto(a) a renovar teu compromisso com Deus, a tua aliança com o Senhor, certamente Deus vai te fazer forte, porque o seu coração é totalmente dele.


Que Deus nos ajude nesta difícil Missão!


José Geraldo Magalhães Júnior (Pr. em Jardim Ipê, SBC)
[1] Sociedade Bíblica do Brasil: Bíblia De Estudo Almeida - Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1999; 2005, S. Mt 26:28. Meu sangue, o sangue da [nova] aliança: Cf. Êx 24.6-8; Jr 31.31-34; Zc 9.11; Hb 10.29; 13.20; ver Lc 22.20.
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Marcos 1. 14-31


INTRODUÇÃO:
Título: Convocados para servir em espaços público, particular e religioso;
Texto: Marcos 1. 14-31;
Assunto: Portas abertas para servir a Deus; Tema: Convocação;
Exórdio: Em março de 1997, época de minha conversão, quando ainda era tudo muito novo - questionamentos pois o novo convertido é cheio de dúvidas, problemas muitas vezes -, que tive um sonho, para minha experiência de novo convertido (dois meses), achei Um pouco estranho. No entanto, hoje, 11 anos depois, eu compreendo melhor esse sonho de Deus, e quero compartilha-lo com vocês nesta noite.
Fui convidado por um grupo de irmãos da Igreja Metodista, que estava frequentando em Juiz de Fora, para uma reunião de oração e depois uma pescaria. Como gosto de pescar, aceitei o convite! No sonho, eu estava numa roda de oração de mãos dadas, e depois saímos para o momento da pesca.
Aconteceu que estávamos numa ponte alta e meus colegas pescavam traíras, carás, lambaris, bocarras ... e outros peixes de água doce. Mas nem beliscava meu anzol ... Até que senti um forte puxão e pedi ajuda aos irmãos e ao puxar, começou a sair pessoas de dentro do rio, ou seja, eu estava pescando gente.
Confesso que acordei um pouco assustado, porque não entendi nada! Até o pastor me explicar que o tempo para minha vida tinha se cumprido ali e que o Reino de Deus tinha chegado em minha vida. A partir dali, o tempo era de uma proclamar sua Palavra. Não pensem que isso é história de pescador!

Explicação: Segundo o evangelista Marcos O Ministério de Jesus começou depois de João ter Sido preso v।14, daí por diante Jesus passa a proclamar que o tempo estava cumprido eo Reino de Deus estava próximo v.15. Esse texto que lemos, aliás até o v. 39, é o Princípio unificador da Proclamação do Evangelho. O termo usado "Evangelho" no v.14 está ligado ao termo pregar, proclamar.

O espaço físico onde acontece a pregação do Evangelho de Jesus é a Galiléia. Se observarmos com atenção o capítulo 1, Deus se coloca em ação por meio de Jesus, pois o Seu poder é manifesto na Sinagoga v.21, depois foi curar a sogra de André e Pedro na casa de Pedro e v.29, fez outras curas à porta da casa v.32. Em outras palavras Jesus manifesta seu poder não religioso Âmbito (Sinagoga, igreja), nomeadamente em lugar (na casa de Simão Pedro e André) e, em lugar público (à porta, na rua, na praia). Deus não escolhe um local padrão para uma manifestação de seu poder.

Propoição: Assim, seguindo o exemplo de Jesus relatado nenhum Evangelho de Marcos, temos três portas abertas para servir a Jesus.

DESENVOLVIMENTO:
Transição:
A primeira porta para Tornar o Nome de Jesus conhecido é ...
I-... um porta Pública (ler versículos 14-17)
a. Passado: Estes versículos nos mostram como Jesus Desenvolveu seu ministério nesse espaço público ()। Jesus foi para um Galiléia "pregando o evangelho" e, junto ao mar, na praia, que ele escolheu seus discípulos. Portanto, Jesus não escolhe o local para agir, mas é importante estar atento à voz de Deus. Foi o que aconteceu com os discípulos dois! Os dois irmãos citados, Simão e André, já estiveram com Jesus antes, pelo menos é o que encontramos em Jo 1,40-42, quando afirma Simão: "Achamos o Messias!" E Jesus responde: "Tu não mais serás chamado Simão, mas Cefas, que quer dizer Pedro ".

O verbo "ver" no versículo 16 e 19 no grego ειδω Eido ou οιδα está na voz ativa, ou seja, Jesus é o agente da ação। Um dos significados desse verbo é: descobrir. Em outras palavras, Jesus descobriu ali, na Beira-Mar, alguns discípulos para segui-lo e dar continuidade à sua missão. Jesus, então, convoca e Simão e André, mais adiante, v.19, ele chama Tiago e João seu irmão. Interessante, porque o texto relata que havia mais pessoas sem barco, ou seja, Zebedeu (pai de Tiago) e os empregados. Porém, Jesus descobriu essas quatro pessoas Serem seus discípulos para que largaram, Imediatamente tudo para segui-lo.

O versículo 20 diz que: "Deixando eles no barco a seu pai Zebedeu os empregados com, Seguiram após Jesus"। O verbo deixar no grego αφιημι aphiemi, tem o significado de ser enviado para outro lugar. Ou seja, os discípulos Deixaram tudo para outra localidade Serem Enviados para outro espaço físico,. Assim, o ministério de Jesus acontece na Galiléia, no meio do povo, no cotidiano das pessoas (Conf. vv32-39 curas muitas outras, pois "toda cidade se reuniu à porta").

b. Presente: Precisamos ouvir a voz de Deus e ser agentes da ação como foi Jesus, ou seja, assim como Jesus viu, descobriu os discípulos, como e pessoas PRECISAM ver descoबी. RIR em nós, em que somosbaixadores em nome de Cristo (cf. Ef.6.20). Jesus chama e nos convoca para fazer a sua missao ainda mais. Paulo vai dizer que Ele chama uns para profetas, outros evangelistas, outros para ensinar ... Mas, cada um para um ministério específico. O que importa é que um não é melhor que outro, todos são importantes e iguais Perante Deus.
Não podemos trazer conosco as redes, ou melhor, se elas vierem PRECISAM estar limpas e preparadas para pescar gentes, salvar vidas. Chamados Somos (as) para Exercer um ministério nessa igreja nos espaços públicos, fora dos limites do templo, portanto, ouçamos a voz de Deus!

c. Futuro: Este ano de 2009, será um ano de aprendizado e crescimento, sobretudo, de dedicação e esforço para Cumprir cabalmente nosso ministério aqui. Lugar Qualquer Só que em e espaço, não se trabalha sozinho. Jesus poderia ter feito tudo sozinho, mas preferiu doze treinar e multiplicar chegar até nós uma.

Transição: Além da porta pública também podemos servi-lo na porta ...
II-... religiosa (ler v. 21)
a. Passado: O ministério de Jesus é Baseado ensino não, na Proclamação, anúncio da Palavra de Deus. Jesus, após chamar os discípulos, entra na vida religiosa do povo, ou seja, que diz o v.21 "Depois: e entraram em Cafarnaum, logo sábado não, foi ele ensinar na Sinagoga". O verbo ensinar, ou διδασκω didasko não grego, tem o significado de: conversar com outros a fim de instrui-los, pronunciar discurso didático; ser um professor.[1] Em outras palavras, Jesus foi um Mestre de seu tempo, a tal ponto de ser Reconhecido quando entrou na sinagoga, pois ele "Autoridade COM ensinava e não como os escribas" (v. 22). Os (Mt 54-58; Mc 6,1-6, Lc 4,16-30 relatam) evangelhos como ele foi Reconhecido: "De onde lhe vem tanta sabedoria? Não é este o filho do carpinteiro? ", Embora, registra Marcos Jesus na Sinagoga somente três vezes. A terceira vez lá (Mc 6,2) e foi em Nazaré, Ele é rejeitado pelos seus conterrâneos.
Seja em espaço público ou religioso, uma missão é proclamar! Fazer o Nome de Jesus conhecido! A intenção não é enfatizar o homem de espírito imundo (v.23 bradou) que: "Que temos nós contigo Jesus Nazareno?", Muito menos os demônios que o texto menciona, mas a Autoridade de ensinar em Jesus e expulsar os demônios no espaço religioso. Assim, conforme o versículo 28: "correu célebre uma fama de Jesus em todas as direções, por toda uma circunvizinhança da Galiléia".

b. Presente: Irmãos (as)! O que temos feito para que o nome de Jesus seja Reconhecido na sociedade? Reconhecido Digo porque acredito que todos conhecem esse nome: Jesus! No entanto, Reconhecem não como o Salvador de suas vidas. Temos um critério seguro para atualizarmos e uma palavra de Deus, nosso ponto de partida é o v. 15: "O Reino de Deus está próximo". Esse reino se manifesta por toda parte um: em público - na esfera da sociedade profana - na vida religiosa. A intenção de Deus se verifica por todos os setores da vida e, uma testemunha nós cabe-la pela palavra. Anunciar o Evangelho é mostrar como Deus liberta do mal os homens de hoje.

c. Futuro: Que no decorrer deste ano, possa acontecer o ensino, a Proclamação eo anúncio do Reino de Deus aqui neste bairro e nesta Igreja, ou seja, neste espaço religioso de fé, de experiências e comunhão com Deus.

Transição: Por último, além da porta pública e religiosa, podemos servir um Jesus em uma ...
III-... porta especial (vers ler. 29-31)
a. Passado: Ao sair da porta religiosa, da Sinagoga, Jesus e os quatro discípulos se dirigem para a casa de Simão, pois a sogra dele estava com febre (v. 29). Para os antigos, era uma febre de origem demoníaca[2]. Mas é na porta especial que Jesus estendeu a mão para uma sogra de Simão, logo que se levantou e passou a servi-lo. Marcos aproveita o episódio narra e outras curas, pois as pessoas se aglomeravam a porta da casa de Simão (v.32-34).

b. Presente: É preciso ajudar as pessoas se levantarem de suas quedas, de seus traumas. Às vezes é mais fácil não agir com particular como pessoas, não "tet a tet", no discipulado. Falar do amor de Deus a uma pessoa em particular, pode ser mais fácil que convidá-la para vir a Igreja, no espaço religioso.

c. Futuro: Este ano teremos muitos desafios sobretudo, servir a Jesus nestes espaços: uma porta pública, religiosa e particular.

Transição: Concluindo ...
Há 11, anos Deus me deu um um sonho de ser pescador de gente. Esse sonho vem sendo concretizado cada dia na minha vida. Aqui, em Jardim Ipê, será mais uma parte desse sonho que é realizado. Você, meu irmão (ã), tem um chamado específico para servir a Deus, não seja ministério do ensino, palavra, profecia, música, liturgia, Evangelização, ornamentação, Visitação, pastoral, crianças ... São tantos ministérios, mas o Espírito é o mesmo. E portanto: ouça a voz de Deus responda à sua convocação; Deus chama você para atuar e proclamar pública em portas, e religiosa particular para que o nome de Jesus se torne reconhecido. Que Deus nos ajude nesta difícil Missão!
José Geraldo Magalhães Júnior (Pr. em Jardim Ipê, SBC)

DEDICAÇÃO: HE 408 Proclamai como Boas Novas (Momento de oração para não altar Aqueles que querem atuar nos espaços: público, religioso e particular para fazer o nome do senhor conhecido).
[1]Strong, James; Sociedade Bíblica do Brasil: Léxico Hebraico, Aramaico e Grego De Forte. Sociedade Bíblica do Brasil, 2002, 2005, S. H8679
[2] BALANCIN, Euclides Martins. Série "Como Ler a Bíblia?" Ed. Paulus, 4 ª Edição, 1991.
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

A Voz de Deus


INTRODUÇÃO:
Título: Depois da tempestade vem a bonança;
Texto: Salmo 29;
Assunto: A Voz de Deus;
Tema: Tempestade

Há onze anos um pastor metodista em Jacarezinho, Rio de Janeiro, estava em uma vigília de oração em sua comunidade e, segundo ele, por volta das 23h30 enquanto o Ministério de Louvor conduzia à igreja em adoração, um irmão de sua comunidade disse ao pastor que uma pessoa ira ser assassinada a poucos metros dali. Mais que depressa o pastor saiu entre becos e vielas para falar com o traficante e impedir a morte daquele rapaz que estava envolvido no mundo do tráfico. Vocês Devem ter lido esse testemunho que foi publicado no Jornal Expositor de janeiro de 2009, mas o que me chama atenção é como aquele pastor ouviu a voz de Deus em um momento tão precioso na vida daquele jovem.
Aliás o Salmo 29 está relacionado com a voz de Deus. Esta voz esteve sempre presente na vida do ser humano. Podemos exemplificar melhor se recordarmos o texto da Criação: "Disse Deus: Haja luz" (Gn 1,3); "Haja firmamento" (v.6); "ajuntem-se as águas debaixo dos céus em um só lugar ..." e , após o homem Criar, Adão (Adam humanidade) experimentou a voz de Deus bem de perto quando o Senhor disse: "Onde estás?" (Gn 3.9c).
Elias também ouviu a voz de Deus de uma maneira bem suave... Por outro lado, o NT relata que Saulo teve que ouvir: Saulo? Por que me persegues?
Esta porção descritiva do Salmo 29, principalmente os versículos 3-9 relata uma tempestade vinda das águas do mar ocidental que atravessou colinas cobertas de florestas do norte da Palestina, chegou aos lugares áridos de Cades nas fronteiras de Edom। Esse fenômeno é apresentado como uma sinfonia de louvor ao Criador e não como uma demonstração de poder natural.

Este Salmo pode ser melhor interpretado se for dividido em três etapas, ou seja:
O antes da tempestade (v. 3-4),
O durante uma tempestade (v.5-7) e,
O Depois da tempestade (v. 8-9).
Nesse episódio narrado pelo salmista, mituram-se a força ea Glória do Senhor representados pelos filhos de Deus (v. 1-2) que se prostram em adoração ao Criador. Os VV. 1 e 2 dizem: 1 Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor glória e força. 2 Tributai ao Senhor a glória DEVIDA ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade.

De acordo com o Salmo 29 A Voz de Deus é representada em forma de uma tempestade, assim, três desafios podemos aprender neste Salmo.

DESENVOLVIMENTO:


O primeiro desafio é ...
I-Ouvir a voz de Deus antes da tempestade (3-4)
a. O v. 3 Onde se lê: "Ouve-se a voz do Senhor ..." A palavra em hebraico tem voz QV קל o significado de: um som, ruído ou chamar em voz alta. Esses expressam significados como o salmista quis enfatizar a voz de Deus. Essa Aproximação da tempestade relatada nos VV. 3 e 4 é apresentada repetidas vezes pela palavra QV (voz) aparece que no texto sete vezes.
b. Nós sabemos os estragos que uma tempestade é Capaz de Fazer. Presenciamos isso No final do ano, onde SC, MG e RJ vivenciaram situações de verdadeiras tempestades. Muitas pessoas lutam para reconstruir suas vidas! Mas ea tempestade que não vem Através de Água, TROVOADAS e Relâmpagos? Refiro-me aos problemas que enfrentamos como irmãos (as), como igreja, instituição, famílias? Como Atravessamos essa tempestade? Através da oração, ou seja, fazer ouvir e falar com Deus.

Transição: Além de ouvir a voz de Deus antes da tempestade é preciso um segundo desafio que é ...
II-Ouvir a voz de Deus durante uma tempestade (VV 5-7)
a. A poderosa palavra não v। 4 expressa uma nova fase, ou seja, chegou uma tempestade! Isso é no Expresso v. 5 e 6 lemos que. Neste momento galhos de grandes árvores são sacudidos e despedaçados por ventos que deixam os troncos esqueléticos, pelo menos é o que nos dar a entender não v. 6: 6 Ele os faz saltar como um bezerro, o Líbano eo Siriom, como bois selvagens.

As vezes Deus se cala em plena tempestade। Quando o povo de Israel esteve exilado Ele se calou por 70 anos. O profeta Jeremias chegou profetizar por 23 e nada mudava, mesmo sendo chamado para arrancar, derribar, plantar e destruir. Davi chegou a fazer cinco perguntas a Deus no Salmo 13: Até quando, senhor? Ocultarás de sempre para mim? Até quando meus inimigos se levantarão contra mim? (...)

b. Quando estamos diante de um tempestade normalmente nos refugiamos até a chuva passar, correto? Mas, às vezes não dá para esconder e é preciso enfrentá-la. Para que isso venha ocorrer é preciso de oração para que possamos sair ilesos. É Através da oração e da Palavra que é a voz de Deus que conseguimos ouvir Deus falar conosco.
Transição: No entanto, além de ouvir a voz de Deus antes e durante uma tempestade, é preciso um terceiro desafio que é ...
III-Ouvir a voz de Deus depois da tempestade (v 8-9)
a. De acordo com os VV। 8-9 uma tempestade chegou ao fim! Pelo menos entendo que no deserto não chove, certo? Neste momento o deserto que está distante e que é abalado, como DRAM assustadas corcas CRIA prematuramente ea chuva bosques desnudou os (v.9). Com tantas árvores arrancadas uma impressão que nos dá é de perplexidade. Porém, os filhos de Deus, não relatados v. 1 do Seu dizem Templo "Glória porque" a Voz de Deus fez tudo isso.

b. Esses três desafios de ouvir antes, durante e depois da tempestade, refletem nenhuma imagem um salmo de Força e Glória, de enxurradas alimentadas pela chuva, de floresta destruída sem folhas e galhos que são sacudidos pelo vento forte a ponto do salmista compará-los aos bezerros saltitantes.

Transição: Concluindo ... O salmista termina enfatizando a. ..
Conclusão:Bonança de Deus após uma tempestade (v.11)

No final daquele testemunho do pastor de Jacarezinho, que ele diz como pessoas perguntaram se ele não teve medo. Ele disse que sim, mas ao mesmo tempo foi tomado pela presença de Deus que o levou a falar com os traficantes.

O salmista conclui dizendo que o Senhor dá força ao seu povo e os abençoa com paz। A primeira palavra do Salmo Tributai, que também pode ser traduzida por daí, e conclama à adoração, a Paz última, indica a vontade de Deus em nos abençoar.

As vezes esperamos Deus falar conosco de uma forma estrondosa, mas Deus pode nos revelar como fez com Elias, ou se calar como fez aos profetas, a Davi ...
Esse três desafios de ouvir Deus antes, durante e depois da tempestade, nos levam um dar glórias a Deus, mesmo quando pensamos não ter saída para uma tempestade, ou quando Deus se cala diante das dificuldades enfrentadas como Igreja, Instituição ou nossa vida particular.
Que Deus nos ajude!
José Geraldo Magalhães Júnior
PR. Jardim Ipê, a SBC

Para ver a matéria publicada no jornal clique aqui

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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Batismo e a tradição Bíblica


Por: Pr. José Geraldo Magalhães Júnior
Esta reflexão relatar visto como palestras sobre Batismo na Semana de Estudos Teológicos - SET, ocorrida entre os dias 22 a 26 de outubro de 2007 na Faculdade de Teologia em São Bernardo do Campo, SP. No conteúdo do mesmo, procurei absorver o máximo apresentado pelos professores da Casa sobre o tema proposto para um conjunto: Batismo e sua tradição Bíblica.
No início do Relatório apresento uma perspectiva bíblica não Antigo Testamento na visão do professor Dr. Tércio Machado Siqueira, concluiu que uma palestra Explícitas sem encontrar evidências sobre o Batismo no AT. No entanto, deu algumas dicas para buscar um estudo mais aprofundado do tema não AT.
No Novo Testamento tanto o professor Dr. Paulo Roberto Garcia, como o professor Dr. Milton Shwantes, fizeram menções da Tradição da água, dos ritos, da purificação. Ambos concluem dizendo que o batismo é para a vida. Por fim, concluo com uma avaliação pessoal e alguns questionamentos sobre o tema, que me fez refletir sobre a importância, não só do Batismo, mas de um aconpanhamento ao novo membro da comunidade. Na fala do professor Tércio Siueira, uma prática do Batismo, praticada No Novo Testamento (NT), não é encontrada nenhuma Antigo Testamento (AT). No entanto, a Igreja Primitiva recorreu ao AT para legitimar uma Celebração do Batismo na comunidade cristã.
A Igreja Cristã pratica o ritual do Batismo como um dos sacramentos Desde o seu início. No entanto, no decorrer da história foram muitas as formas e interpretações a respeito do batismo. Algumas igrejas chegam a rebatizar como pessoas ", não levando em conta as recomendações dos reformadores, que entendiam que os sacramentos estão presentes na Palavra de Deus. Conseqüentemente o Sacramento do Batismo pressupunha a fé dos membros da comunidade de seguidores / as de Jesus Cristo ".
[1]
A Semana de Estudos Teológicos (SET) abordou o essencial do Sacramento do Batismo: o seu significado teológico na história de homens e mulheres e, principalmente trouxe a tona o seu verdadeiro significado que atua de uma maneira restauradora da Graça perdida pelo pecado original. O Professor Tércio Machado Siqueira, trouxe uma reflexão sobre o batismo ea tradição bíblica. Para ele, há possíveis raízes do batismo cristão nas línguas bíblicas não AT: hebraico e grego.
Partindo da análise do termo grego para Batismo e no NT, na Septuaginta para descobrir como era praticado na língua hebraica, constatou-se que se E.U.A. bapto o verbo grego não, que corresponde ao, que Tabal verbo hebraico é traduzido por mergulhar (IIRS 5 , 14 de molhar e) (Lv 4,17; conf. Js 3,15). Aparece apenas treze vezes no AT.
No entanto, mesmo fazendo essas referências bíblicas do AT, o verbo Tabal como prática de batizar na Igreja Primitiva, é insuficiente para comprovar uma conexidade entre o NT eo AT. Ao fazer menção sobre o apóstolo Paulo na Segunda Carta aos Coríntios, O professor Tércio Machado Siqueira, faz uma interpretação bíblico-teológica: "Paulo quer mostrar que o batismo faz parte da herança de fé que se estende ao povo cristão. Portanto, 1 Coríntios 10,1-2 não Deve ser lido e interpretado como uma conseqüência de um evento que Constitui uma sua matriz anterior de idéias. Assim, a passagem da história do povo pelo mar (Ex 14,15-31) é vista como uma esfera da ação de Deus que inaugura uma nova etapa que pode incluir Israel, como nações ea Igreja Cristã ".
[2] Mesmo sem encontrar evidências Explícitas sobre o Batismo no AT, O professor Tércio Siqueira, deixa algumas dicas sugestivas para buscar um estudo mais aprofundado do tema não AT. Para ele o batismo faz parte da herança de fé histórica, que o povo cristão recebeu do AT. Portanto, não DEVE ser visto como o Cumprimento de uma promessa, mas interpretado como um ritual do Reino de Deus. Colocar uma Instituição do Batismo ao nível do conceito de Promessa e Cumprimento seria fraccionar o seu significado desmerecendo sua atualidade.
As práticas usadas pelos Judeus não como AT: a circuncisão, uma purificação com água, uma passagem pelo mar, entre outras tradições, también desatualizadas e não esquecidas. "O ritual do batismo Teológicos reúne alguns elementos ligados à circuncisão (sinal da Aliança); ao ritual de purificação (o uso da água), uma unção sinal (um, mesmo na criança, que fica para sempre); às promessas messiânicas (recebimento do Espírito para Exercer uma missão); à água (função messiânica) ".
[3]
Por outro lado, o Novo Testamento[4], Há mais evidências dessa Batismal prática. O professor Paulo Roberto Garcia, citou o texto de João para exemplificar 4 A Importância da Água. Embora, o texto não tem um batismo com ver, mas com uma água que é um dos Elementos Fundamentais para que o batismo aconteça.
A Água no Século I É um elemento fundamental. Por isso, ela ganha esse ato de Representatividade superior. A discussão não Poço da Samaritana mulher mexe com uma qualidade da água. Para o professor Paulo Garcia, o primeiro desafio é identificar a água na tradição cristã. Ele cita uma cerimônia de purificação que eram ordenadas pela lei judaica e, muita das vezes observadas como cumprimentos de votos. Como faziam CERIMONIAIS lavagens partes dos mais antigos ritos religiosos, por exemplo, uma das mãos de lavagem. Quando um gentio se convertia ao judaísmo, era batizado Necessariamente, porque Toda a sua vida anterior tinha Sido ritualmente impura. Portanto, o batismo cristão era sinal de purificação moral, ao paço que o de João Batista era intermediário entre o ato cerimonial dos Judeus eo emblemático dos apóstolos e espiritual.
Mas quanto ao cerimonial tanto judaico como cristão, a imersão não era essencial. Não é provável que os três mil convertidos nenhum dia de Pentecoste imersos Fossem, Fossem aimnda que discípulos de João Batista. O Batismo de João Batista era Baseado nenhum arrependimento (purificação). Por outro lado, o Batismo cristão, era um sinal de pertença ao Reio de Deus como sinal de fé, de participação da morte e ressurreição de Cristo. Portanto, o batismo não é um ritual de purificação, mas um rito de iniciação, ou seja, ato de recepção na comunidade.
O professor Milton Shwantes ao referir sobre o tema, leu o texto de Romanos 6, 1-6 e deixou claro que quando o Batismo entra na igreja, foi um período de transição cultural entre o Oriente eo Ocidente. Ele destacou o povo semita, para que eles a água não significa Corpo proximidade da morte. Falou também sobre os Xiitas, COBREM que todo o corpo deixando somente os olhos de fora, para não deixar escapar água do corpo. Daí a Importância da Água para o ser humano. Sendo que o Oriente lida como questões relacionadas à água diferente de nós.
Interessante Shwantes na fala do professor, quando ele disse que "o Batismo tem a ver com uma vida e não com uma atividade religiosa". Na Igreja o Batismo constiniana é um elemento sagrado, ritual, mas perdeu o sentido da vida, ou seja, lá tudo virava um rito. Uma outra fala de Shwantes que marcou uma palestra foi quando se referiu às crianças: "Uma tragédia brasileira é a grande batizar crianças sem amá-las".
[5]
Restringir a fé ao momento litúrgico da Igreja realmente é algo muito preocupante. O Bispo Adonias Pereira do Lago, ao usar da palavra levantou uma questão: "Pra quem hoje batizamos? Para as nossas Instituições ou para Deus? "Shwantes conclui a sua palestra afirmando que o batismo é para a vida, e não para as igrejas. CONCLUSÃO É muito questionado entre as denominações, como diversas formas e lugares de se batizar alguém. Algumas afirmam que uma maneira correta é por imersão, derramamento outras e outras aspersão. Os lugares são os mais variados: dentro dos templos, piscinas, mares e até no Rio Jordão. De acordo com os acontecimentos bíblicos ea palestra do professor Dr. Paulo Roberto Garcia, o Batismo pode ser abertos em lugares: no rio por exemplo, o eunuco e, em lugares fechados: na prisão e em uma casa, por exemplo, o carcereiro e Paulo, respectivamente. Também pode ser várias formas e significados: Imersão (Morte e Ressurreição). Efusão (Nova Vida no Reino Através da conversão). Aspersão derramamento (do Espírito Santo e Benção), ou seja, com uma das mãos imposição. Já no Batismo infantil não há relatos diretos que mencionam o fato.
Entre Milhares de Denominações espalhadas no mundo, um ato litúrgico chega a fraccionar uma unidade das igrejas. Não seria hora de pensar um pouco mais sobre o real significado de Batismo? Parafraseando a pergunta do Bispo Adonias Pereira: os pastores Para quem (como) estão batizando hoje? Para aumentar a sua membresia local, para que o seu Bispo veja que seu trabalho está crescendo (pelo menos nos livros da Igreja)? É preciso fazer um acompanhamento após o Batismo, como disse o professor Paulo Roberto Garcia, "O Batismo é um início de inserção na comunidade." Para isso é preciso de estar junto ao novo membro, ensinado-o o leite espiritual, o "Be -a-Bá ", do Evangelho. Que Deus Possa nos dar sabedoria para interpretar um Sagrada Escritura!
PR. José Geraldo Magalhães Júnior


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[1] Semana de Estudos Teológicos. Palestra Professor Tércio Machado Siqueira no dia 22/10/2007 na FaTeo. [2] Idem.

[3] Ao fazer uma conclusão, o professor deixou claro que faltam evidências concretas sobre o Batismo no AT, mas não descartou uma hipótese do uso das tradições e dos símbolos que não pueden ser desconsiderados No contexto do batismo.

[4] Semana de Estudos Teológicos. Palestra do professor Paulo Roberto Garcia no dia 22/10/2007 na FaTeo

[5]अLestra do professor Dr. Milton sobre Shwantes Batismo na Faculddade de Teologia em São Bernardo do Campo em 24/10/2007.

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quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Natal


COLHENDO FRUTOS NO NATAL
http://josue.lazier.blog.uol.com.br/

Em texto anterior refleti sobre a colheita de frutos durante o período do advento e ofereci numas das reflexões quatro frutos a serem colhidos.. Esta é a semana do Natal. Seria bom refletirmos sobre os frutos a serem colhidos nestes dias de encontro, de festas, de celebrações, de abraços ou de tristezas, saudade, dor, ausências, etc Neste sentido, partindo da pregação de João Batista, o tema do arrependimento como atitude de ingresso no Reino de Deus se destaca. Este arrependimento deveria ser acompanhado de frutos dignos de arrependimento (Lc 3.7-14). Estes frutos são a evidência de uma árvore que produz bons frutos, pois o machado estava à raiz das árvores más, a fim de cortá-las e lançá-las ao fogo (Lc 3.9). Que frutos são estes?

a) As multidões perguntam a João Batista o que fazer (Lc 3.10). Para João Batista, devem repartir o que têm, seja pão ou roupa. O fruto do arrependimento é a solidariedade para com os que sofrem e têm necessidades. O diálogo não está centrado apenas no pão e na roupa, mas são ilustrações para dizer que o povo de Deus deve repartir o que possui: pão, esperança, fé, amor, calor humano, justiça, paz, etc.

b) Os publicanos vêm a seguir e fazem a mesma pergunta (Lc 3.12). Os publicanos são judeus contratados pelas autoridades do Império Romano para cobrarem impostos. Eles costumavam cobrar além do devido e isto gerava ódio entre o povo. João Batista não foge da questão: “Não cobreis além do devido” (3.13). Que fruto é este? É o fruto da honestidade, tão necessária na sociedade de hoje.

c) Os soldados romanos, após assistirem a estes dois diálogos, fizeram uma provocação a João Batista, e perguntaram o que deveriam fazer (3.14). O profeta respondeu de imediato: Não maltratem, não façam denúncias falsas e não roubem o povo. São os frutos da justiça, do direito, da responsabilidade, da paz e da fraternidade.

Outros frutos também são dignos do arrependimento, mas estes três, solidariedade, honestidade e fraternidade são como símbolos para nossa reflexão e conversão ao verdadeiro sentido do natal, seja neste período ou em todos os dias do novo ano, pois eles apontam o caminho da manjedoura.

Este caminho nos leva direto para a vida de Jesus Cristo, nascido numa manjedoura para tornar-se o Senhor de todas as coisas. Chegando nesta manjedoura somos desafiados a termos o mesmo “sentimento que houve em Cristo Jesus”: humildade - obediência - solidariedade - esperança na nova vida - amor e perdão - espírito de serviço, como frutos dignos do arrependimento e da alegria presente na nova vida.

Que neste natal, onde houver necessidade de solidariedade, que haja o pão, a esperança, a fé, o cuidado e o amor; onde houver necessidade de honestidade, que haja o respeito, o direito, o compromisso com os altos valores da vida e a ética; onde houver necessidade de fraternidade, que haja a justiça, a paz, a harmonia e a comunhão; e que, sobretudo haja a mensagem de salvação em Cristo Jesus.

O natal é o tempo de colher os frutos do arrependimento e continuar a caminhada para que outros frutos se insiram em nossa vivência e em nossas convivências.

Bispo Josué Adam Lazier
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O Desafio do Mundo Moderno


O presente artigo trata da questão da ética cristã a partir do século XVI que, era obrigada a confrontar dois grandes desafios: os novos modos e possibilidades de conhecimento; e a noção generalizada a qual os valores fundamentais da vida só podiam ser determinados pela razão, livre da tutela da revelação. Do ponto de vista da razão, quase tudo que o cristianismo afirmava sobre Deus e a vida humana era inevitável e, portanto, duvidoso.
Já no século XVIII a ética cristã passou por uma fase de retratação frente ao avanço das tendências racionalistas e procurou simplesmente preservar certo respeito às classes superiores. Nessa mesma época, essas classes estavam empenhadas em criar um novo sistema políco-econômico: a sociedade industrial, que revelaria um total desrespeito a dignidade humana.
Os séculos XIX e XX foram fecundos em realizações e teorias em todos os setores da vida humana. No entanto, quanto ao seu progresso moral da sociedade humana, foi ambivalente e contraditório.
Hoje o conhecimento do mundo natural é imenso e continua crescendo; mas a possibilidade de destruirmos a nós mesmos e o planeta Terra é mais real do que nunca. O desafio que o mundo moderno lança a fé e a vida cristã é contundente e incontornável. Neste caso, é uma prova de fogo para que a ética cristã redefina suas verdadeiras prioridades.
O autor afirma que a partir do interesse pelas ciências, que Descartes escreveu o Discurso sobre o método, publicado em 1637, para expor seu modo de pesquisa da verdade. Apesar de reconhecer a importância da experiência científica, o interesse primordial de Descartes não era estudar o universo como tal, mas a maneira como método científico, objetivo, permite acesso ao conhecimento da realidade.
Descartes argumenta em favor de certo ceticismo básico como condição preliminar da reflexão sobre a realidade. Propõe que toda investigação seja acompanhada de “dúvida metódica” e que a reflexão seja feita somente na base daquilo que for incontestavelmente certo e acima de dúvida.
Na opinião de Descartes, somente dessa forma, se poderia avançar, por meio de sucessivas deduções, até se chegar a um conhecimento mais profundo da realidade. Portanto, Descartes, constata que em qualquer percepção do mundo requer não somente experiência sensorial, mas também reflexão.
Já em 1748 o filósofo escocês David Hume publicou Ensaio sobre a compreensão humana, que ele se coloca na posição de uma pessoa razoável e cordata que deseja honestamente saber se os frutos do seu pensamento podem ser considerados conhecimento seguro. Hume rejeita o método cartesiano.
Hume, então, propunha um método mais simples para desencravar a filosofia moral: admitir que todas as nossas idéias dependessem de sensações ou de lembranças de sensações; são parcas reproduções da realidade.
Na filosofia de Hume, fica evidente seu desinteresse em experimentos científicos. Ele não esperava que esses contribuíssem para ampliar o conhecimento humano. Hume subestimava a importância da pesquisa como meio de se chegar à certeza científica. Hume, como afirma J. R. Lucas, acreditava que o ser humano apenas desempenhava um papel passivo no processo do conhecimento. Ele não leva em conta que é preciso agir, fazer certas coisas, para descobrir conexões de causalidade no mundo que nos envolve e especialmente entender o que pode ser verdade e o que não pode.
Apesar disso os argumentos de Hume causaram um impacto definitivo na maneira de pensar do nosso tempo. O nosso raciocínio sobre as realidades do mundo não traz nenhuma garantia de certeza absoluta; e que a razão humana não pode fornecer um fundamento absoluto para as afirmações da ciência, e muito menos da moral da religião. Nesse sentido, Hume foi quem estabeleceu, segundo o autor, a relatividade do pensamento moderno.
Em sua conclusão, o autor defende a idéia que vários avanços da ciência física levantam inevitavelmente duas questões que tem óbvias implicações teológicas e éticas. Uma é saber se ainda faz sentido falar de ordem no universo, e outra se o universo encerra algum significado personalista.
A primeira questão merece uma resposta afirmativa. O princípio da incerteza, ou da casualidade, não compromete a ordem do universo, embora a torne mais complexa. Alguns cientistas assinalam que, a partir dos primeiros instantes da expansão do universo, as energias em jogo teriam de operar em limites muito rígidos se um dia a vida inteligente deveria surgir.
É verdade que a ordem do universo é ao mesmo tempo complexa e bela. Se nosso conhecimento atual do universo físico comporta a idéia da livre cooperação de seres racionais com um suposto desígnio criativo superior, que noção de Deus isso implica? Nesse sentido, o autor enfatiza o falar de um universo governado por um Deus pessoal.
Por outro lado, segundo o autor, há pelo menos um teólogo de envergadura que pensa o contrário: James M. Gustafson, que consagrou a maior parte de sua vida à ética teológica, chegou à conclusão que os cristãos ainda não levam suficientemente a sério aquilo que hoje conhecemos sobre a realidade do universo e, que continuamos a usar a Palavra de Deus como referência aos poderes do universo que consideramos necessário para explicar a existência humana.
Existe, no entanto, [afirma o autor] uma alternativa radical à posição de Gustafson: não há nada ilógico em imaginar um relacionamento entre Deus e o universo, e afirmar que todos os fatos do universo são resultado direto da vontade criadora de Deus, que o universo como um todo existe em virtude dessa vontade e que cada movimento ou impulso no universo opera segundo essa vontade.
Tal linha de pensamento não seria não seria necessariamente determinista desde que se leve em conta que a vontade divina inclui também a liberdade dos seres humanos; e nem seria panteísta, no sentido de identificação entre Deus e a Criação, considerando-se que o Deus que exerce sua vontade absoluta na criação permanece senhor da criação.
Este pensamento nos permite afirmar que, se a vida humana tem um propósito, ele só faz sentido no quadro geral do propósito de Deus para a criação como um todo; ou teologicamente, se a vida obedece a um propósito redentor, este só fará sentido se a vida estiver em um propósito de redenção.
Obviamente que o autor enfatiza ao dizer isso, uma afirmação de fé, articulada da perspectiva de uma teologia da salvação em Cristo, ou seja, à luz de uma experiência salvífica pessoal. Somente a experiência da redenção pessoal pode corroborar de que a redenção é também o alvo de toda a criação.
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Papa e os Direitos autorais

Vaticano declara ter direitos autorais exclusivos sobre a figura do Papa
Ter, 22 Dez, 12h46
Segundo o Vaticano, seu objetivo é proteger a figura do Papa do uso indevido de seu nome e brasão com fins e atividades que pouco ou nada têm a ver com a Igreja Católica.

Por Luciana Alves
Em declaração feita no último sábado, o Vaticano reivindicou ser o único titular dos direitos autorais sobre a imagem, o brasão de armas e qualquer outro símbolo ou logotipo relacionado ao Papa. Segundo a instituição, seu objetivo é proteger a figura e identidade pessoal do Papa do uso indevido de seu nome e brasão com fins e atividades que pouco ou nada têm a ver com a Igreja Católica.
Segundo o comunicado divulgado pela agência de notícias Catholic News , o uso de qualquer referência direta à pessoa ou ao escritório do Supremo Pontífice só poderá ser feita mediante prévia e expressa autorização da Santa Sé. De acordo com o Vaticano, somente a Igreja pode assegurar o respeito devido aos sucessores de Pedro, primeiro Papa e fundador da Igreja Católica.
O anúncio se deve ao expressivo crescimento, nos últimos anos, da quantidade de instituições educativas e culturais, grupos cívicos e fundações que têm demonstrado desejo de usar o nome do Papa, sem a aprovação expressa do Vaticano. O copyright exclusivo do Vaticano seria uma forma de atribuir credibilidade e autoridade às iniciativas.
Segundo o The Register , o Vaticano parece estar confundindo direitos autorais com marca registrada। Isto porque o copyright não protege nomes, títulos, slogans ou frases pequenas, cuja garantia de propriedade é feita através da marcas registrada. O site ressaltou ainda a impossibilidade legal de a Santa Sé fazer valer sua declaração no mundo todo.
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Por que ter um Site ou Blog?


As vezes ninguém lê, visita ou comenta os textos postatos. Na verdade não me preocupo com isso, mas ter um Blog vai além disso, é um processo de catarse, ou seja, colocar para fora os pensamentos, idéias, a vontade de escreverPode acontecer que um dia esteja mais inspirado que outros para escrever. Agora, por exemplo, não pensava em escrever esse texto, mas ao entrar em meu Blog e visitar os Blogs de meus amigos, pude perceber que há poucos comentários também. Daí pensei: Para que serve um Blog? Ah! Sim. Já disse... para expor nossas idéias e pensamentos.
Certa vez recebi um e-mail de uma pessoa que estava no exterior, mas reside em Niterói, RJ. Eu não a conheço ainda, apesar de conversarmos por e-mail e saber que ela é cristã, essa irmã Maria (nome fictício) tinha acabado de votar na enquete: “Você é a favor do Ecumenismo?” Ela votou favorável. A partir daí começamos a nos corresponder via e-mail. Ela sempre pediu orações pela sua comunidade, filhos, família e pela unidade dos cristãos. Isso é legal! Olha que sempre orei por ela e suas causas.
O Blog nada mais é que um espaço para publicção de textos, fotos, pensamentos, reflexões...se ninguém ler, pelo menos estão ali, guardados e, quem sabe se algum texto for comentado, posso saber o que as pessoas pensam sobre aquilo que penso.
SHALOM!
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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Deixe seu recado

Este é uma espaço para você fazer seu pedido de oração, seu agradecimento, sua súplica... Se preferir, deixe seu e-mail que estaremos entrando em contato o mais rápido possível. Desde já que Deus possa abençoar você e seus familiares. "Sê tu uma bênção" (Gênesis 12.2b).
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Autonomia 1930


Made in Brazil
A vida de missionários americanos que fizeram história em nosso país


Fonte: www.metodista.org.br

Da esquerda para a direita, na primeira fila: Derrel Santee, John Betts, Marion Way, Anita Way. Segunda fila: Edith Long Schisler, Francis Tims, Gladys Betts, Phyllis Reily, Wilma Roberts. Terceira fila: Maria Delci Smith, Paloma Goodwin, Dorothy Santee, Steve Newnum, Maria Newnum. Última fila: Ed Tims, Donald Raffan, Jim Goodwin, Stan Fry, “Pete” Peterson Steve. Esta foto realizada durante o Encontro de Missionários e Missionárias da Igreja Metodista, que aconteceu em novembro de 2006, em Florianópolis. durante cinco dias, o grupo compartilhou de devocionais, momentos de louvor e reflexões sobre a sociedade e a Igreja. “A língua nativa muitas vezes cedeu lugar ao português, que surgia sem que as pessoas se dessem conta que haviam mudado de idioma, o que mostra a profunda aculturação desses homens e mulheres que mesmo, após findado o tempo de serviço, decidirampermanecer no país que também consideram suapátria. A necessidadede ampliar o ensino no campo da unidade cristã e das raízes metodistas e wesleyanas foram debatidas e apontadas como desafio das lideranças da Igreja Metodista”, conta Maria Newnum.

No dia 02 de setembro de 2007 a Igreja Metodista celebrou 77 anos como igreja brasileira autônima. Mas a proclamação de sua autonomia, no ano de 1930, não impediu que continuasse a receber missionários e missionárias dos Estados Unidos.Nos anos seguintes, muitas pessoas oriundas da Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos – e também da Alemanha e da Igreja Unida do Canadá – vieram para se unir em laços fraternos na missão com a Igreja Metodista no Brasil. Hoje, o número de missionários e missionárias estrangeiros diminuiu significativamente. A maioria dos que vivem aqui é de aposentados(as) que escolheram o país como sua casa.

No contexto atual, é a Igreja Metodista brasileira que envia pessoas para fora... em número pequeno, é verdade, mas, ainda assim, invertendo a realidade do passado. Além disso, com a nomeação de pessoas formadas pelos seminários regionais para as funções de “missionários designados”, diminuiu a necessidade de ter gente de fora.
Mas, quais são as experiências e reflexões daqueles e daquelas que dedicaram suas vidas servindo aqui no Brasil? Infelizmente não foi possível localizar alguns. Outros(as) já foram recolhidos pelo Pai. Compartilhamos aqui três histórias, a partir das quais nos lembramos que a Igreja não é feita de edificações ou números no rol de membros: a Igreja é constituída por pessoas, irmãs e irmãos amados por Deus, gente que merece consideração, respeito e carinho.
O primeiro relato é de um casal missionário aposentado que escreveu dos Estados Unidos, a segunda é de um missionário que voltou para os Estados Unidos, mas depois de algum tempo resolveu escolher o Brasil como seu lar e a terceira é do próprio autor desta reportagem: o pastor Stephen Newnum, o “Steve”, missionário americano que está ativo no Brasil.

Poeira vermelha

O Rev. Raymond Noah e sua esposa Cleo, que agora vivem em Kansas e têm um dos seus filhos no Brasil, trabalhando em Londrina, escreveram:"Eu e minha esposa Cleo escolhemos ir ao Brasil quando voltamos aos Estados Unidos, em 1965, depois de servirmos na África. O Bispo Wilbur Smith nos convidou a “enfrentar as nuvens de pó para levar o Evangelho a uma área inteiramente nova”. Nossa nomeação (janeiro de 1967) era para viver em Cascavel, estabelecer uma Igreja Metodista lá e qualquer outro lugar dentro um raio de 150 km no parte oeste do estado do Paraná. Também incluiu a igreja em Laranjeiras do Sul, 150 km ao leste de Cascavel que não tinha um pastor em dez anos. Estávamos familiarizados com as “nuvens de pó” do Kansas e das viagens nas estradas em Angola e Zimbábue. Mas o pó vermelho do Paraná superou os demais!
Na África, nossa experiência era trabalhar na Missão Central, onde estávamos em contato quase diário com outros missionários. Assim, para nós foi um choque forte começar a trabalhar em Cascavel, 300 km distantes de qualquer missionário da Igreja Metodista, sem automóvel para viagens, nenhum dinheiro para comprar materiais para uma Escola Dominical ou outras necessidades por nosso trabalho.

O Bispo nos enviou dinheiro para comprar um terreno com uma casa velha em Cascavel que poderia ser usado como um lugar de reunião. Depois de vários meses, pudemos comprar uma Kombi para viajar. Desnecessário dizer que era um começo lento. Estávamos em Cascavel sete anos e ao final daquele tempo uma congregação metodista foi estabelecida em Cascavel com uma capela nova para adoração. A igreja em Laranjeiras estava crescendo e nós estávamos visitando 19 outros pontos de pregação em pequenas cidades e fazendas ao redor de Cascavel, alguns até 100 km de distância. Nossa segunda nomeação foi para a cidade de Umuarama, com experiências semelhantes, também servindo em vários outros pontos na área. Nós servimos lá oito anos.
Hoje, Cleo e eu estamos ambos com 88 anos de idade e completamos 65 anos de matrimônio em dezembro. Nosso filho Melvin e sua esposa Fran trabalham com a OMS em Londrina há 35 anos. Nossos outros três filhos e suas famílias vivem nos Estados da Flórida, Oregon e West Virginia."



Capela ambulante

Stanley Fry serviu cinco anos no Brasil, voltou para os Estados Unidos e depois retornou ao Brasil, após o casamento com Edith Long Schisler, missionária viúva. Stan conta sua experiência:
"Em 1950, a Igreja Metodista brasileira recebeu seu primeiro contingente de missionários(as) para América Latina, com contrato de três anos. Acredito que, dos 50 que foram para América Latina, 18 foram nomeados(as) para vários lugares no Brasil. Fui nomeado para trabalhar com Charles Clay, no escritório da Junta Geral de Educação Cristã. Pediram-me que editasse a pequena brochura promocional chamada “Brazil Calls” (Brasil Chama), que foi enviada para todas as igrejas nos Estados Unidos que apoiaram missionários(as).
Igrejas no estado de Texas que apoiaram trabalhos missionários haviam enviado, pouco tempo antes, a primeira de duas “capelas ambulantes” que foram equipadas com jipes com um gerador de força, um projetor e alto-falantes montados em cima. Ralph Nance era o pastor de Texas que acompanhou o primeiro destes veículos. Fui nomeado por Charles para viajar com a capela ambulante como seu técnico. Era meu trabalho manter o gerador de força, o jipe na estrada e os alto-falantes funcionando bem.
Como falava pouco português naquela época, sempre tinha pelo menos um pastor que viajava comigo para pregar onde quer que fôssemos. Eventualmente pude fazer alguns dos anúncios públicos dos filmes e pregações nos alto-falantes enquanto dirigíamos para cima e para baixo nas ruas do vilarejo durante as tardes.
Os filmes sobre a Bíblia, higiene, etc. eram mostrados geralmente em uma parede branca em algum terreno baldio ao anoitecer e, é claro, a noite terminava com o pastor pregando o evangelho pelos alto-falantes. Uma vez pastor me mandou dirigir à zona de meretrício local e estacionamos no fim de uma rua com os alto-falantes apontados rua abaixo e ligados no alto. As meninas saíram dos seus lugares de negócio e ficaram em pé acenando e nos chamando, enquanto a pregação continuava.
Numa outra ocasião, colidimos com a oposição do padre local. Quando chegamos num vilarejo interiorano disseram-nos que o padre tinha vindo à escola local para anunciar a todas as crianças que a capela ambulante estava vindo e que elas deveriam ficar o mais longe possível, porque o Satanás estava andando na traseira. Desnecessário dizer, quase toda a cidade veio naquela noite quando os filmes eram projetados e o sermão pregado na praça central. Mas posso dizer com segurança que eles(as) ficaram desapontados por não ver nada de Satanás...
Depois fui nomeado para Itapecerica da Serra e Palmeiras como pastor. Quando retornei ao Brasil quase quatro anos atrás, descobri que essas duas igrejas tinham sido fundadas pela Rev. James L. Kennedy, o avô de minha esposa atual, Edith Long Schisler. Eu retornei lá recentemente e achei um pequeno museu que exibe vários quadros da antiga Igreja Metodista e suas congregações, como também o antigo órgão que estava em uso na igreja quando eu tinha servido lá mais de cinqüenta anos atrás.
Esses foram anos excitantes na vida da Igreja Metodista do Brasil, que na ocasião tinha somente 20 anos de autonomia. Foi durante esses cinco anos como missionário no Brasil que eu fiquei realmente apaixonado com o evangelho da graça, como ensinado por João Wesley e como pregado na Igreja Metodista do Brasil. Sem falar de outro fato marcante que foi meu casamento com minha primeira esposa, a Anita, uma dasmissionárias para América Latina que lecionou no Instituto Metodista em São Paulo. Nosso primeiro filho também nasceu durante esses anos e agora trabalha com dependentes químicos na Cidade de Nova Iorque e com crianças vivendo com AIDS na África do Sul. Esses anos foram formativos na minha vida e eu os agradeço."



Coração em duas igrejas
Robert Stephen Newnum, um dos missionários na ativa que hoje vive com sua segunda esposa Maria Newnum, conta:
"Quando entrei com o pedido para ser missionário, a missão nos Estados Unidos desejava pastores casados com brasileiras que não fossem metodistas. Sem saber disso, me encaixei diretamente no perfil, já que minha primeira esposa era católica quando nos casamos. Cheguei ao Brasil em 1980 com a família, que incluía duas crianças. Viemos os dois como missionários. Nossa primeira nomeação, depois de 9 meses para eu aprender o português em Campinas, foi para Joinville, para começar a Igreja Metodista. Fui sozinho a Joinville fazer os primeiros contatos, arrumar uma casa e tudo mais. Chegando lá, eu achava que estava falando o português, mas as pessoas respondiam: “Spreken de Deutch?”, ou seja, “você fala alemão? Eu fiquei num pânico enorme.
Me lembro que um dia, na praça do correio de Joinville, com a família ainda em Campinas, sentei e lamentei silenciosamente: Se morresse aquele dia, ninguém ia saber quem eu era! Estava completamente só. Apesar disso, as coisas foram se ajeitando. A maneira de ser da Igreja Metodista na Sexta Região foi bem diferente de minhas experiências anteriores e sentia saudades de um culto mais “litúrgico”. Mas aos poucos fui me adaptando. Em 1988, assumi outra nomeação que incluiu responsabilidades como professor no seminário regional. Desde então, tenho desenvolvido este ministério. Em 1990 adotamos uma filha brasileira, ela trouxe muita alegria. Agora, minhas três filhas moram nos Estados Unidos.
Depois do divórcio, casei-me em 2000 com Maria, que embora não seja missionária “oficial”, compartilha todas as minhas paixões e interesses. Amo a Igreja Metodista, mas me preocupo com certas linhas de ação que acontecem em vários lugares que aparentemente contradizem a sua trajetória histórica. Às vezes sinto na pele que pertenço a duas igrejas, a Igreja Metodista Unida dos Estados Unidos e a Igreja Metodista do Brasil. E há momentos que concordar com a atuação de uma contradiz outra! Mas amo as duas e Brasil, que é minha segunda pátria."
Stephen Newnum.


Textos históricos e sugestões de liturgia para a data, disponíveis no site da Igreja Metodista em Vila Isabel, RJ. CLIQUE AQUI.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

O crescimento da Igreja no Brasil


Fonte: www.metodista.org.br

• No Sul e Sudeste: A Igreja Metodista foi crescendo no Rio Grande do Sul, em São Paulo, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.

• No Norte e Nordeste:
Metodismo na Amazônia faz 125 anos
Igreja Metodista Episcopal do Pará foi a primeira igreja protestante da Amazônia
No dia 1º de julho de 2008 comemoramos 125 anos de fundação da Igreja Metodista Episcopal do Pará (1883), a primeira igreja protestante organizada na Amazônia, localizada na cidade de Belém do Pará.

É importante lembrar que a missão na Amazônia já estava no coração do metodismo desde 1835. Os primeiros passos do protestantismo na Amazônia foram dados pelo pastor Daniel Parrish Kidder. No entanto, a morte precoce de sua esposa o forçou a retornar aos EUA em 1839.
Somente a partir de 1880 é que veremos um trabalho missionário metodista mais consubstanciado. Em 16 de junho daquele ano, o Rev. Justus Nelson, sua esposa Fannie Nelson e o missionário William Taylor chegam a bordo do Vapor Colorado no Porto de Belém.

Rev. Justus Nelson e esposa Fannie Nelson. Belém, 1920 Foto cedida ao GEMA, Grupo de Estudos da Amazônia, pelo seu bisneto Brian Holden
O Rev. Justus Nelson veio ao Brasil como missionário da Igreja Metodista Episcopal, norte dos EUA. A missão era de sustento próprio. Logo ele tratou de trabalhar ministrando aulas de inglês nos dias úteis e cultos aos domingos. No dia 27 de junho de 1880, num armazém subalugado, ele celebrou o primeiro culto, ainda em inglês. Já em janeiro de 1881, abriu uma escola metodista chamada “Colégio Americano”. Contudo, em dezembro de 1882, após a epidemia de febre amarela que matou seu irmão John Nelson, sua cunhada que era casada com o outro irmão e a professora Hattie Bacheldar, o Colégio foi fechado. Justus Nelson, então, foi trabalhar como empregado numa loja comercial.

Mas estas dificuldades não apagaram a chama missionária da família Nelson. Ainda no final de 1882, o pastor Justus Nelson foi convidado para pregar o Evangelho em português na casa de Justiniano Rabelo Carvalho, na Rua do Rosário, nº 40. E como o espaço ficou pequeno, o culto semanal passou a ser realizado numa casa situada na Av. 29 de Agosto, nº 68, hoje, Av. Assis de Vasconcelos. Foi nesta casa que o povo chamado metodista da Amazônia fundou a Igreja Metodista Episcopal do Pará, testemunhando os desafios do Evangelho nas calorosas terras paraenses.

Eleito superintendente do Distrito Brasil, que incluía as missões metodistas do Pará, Pernambuco e Amazonas, Justus Nelson lançou a semente do Evangelho nas cidades de Benevides/PA, Santarém/PA e Manaus/AM. Tudo independente financeiramente da Igreja norte-americana e da tesouraria da Igreja local.

Em 1890, no dia 04 de janeiro, surge um dos maiores legados do pioneirismo metodista na Região: o jornal O Apologista Christão Brazileiro, “jornal religioso semanal para famílias, dedicado à propaganda da verdade evangélica”. Seu lema era: “saibamos e pratiquemos a verdade, custe o que custar”.

O Apologista Christão Brazileiro começou com uma periodicidade semanal e assim permaneceu de janeiro de 1890 até julho de 1891, período de maior fôlego do editorial, perfazendo em torno de setenta e seis edições. De agosto de 1891 até janeiro de 1892, o jornal passou a ser impresso quinzenalmente. A partir de fevereiro de 1892 até setembro de 1910, o jornal circulou mensalmente, sendo a cobertura de novembro a dezembro deste ano reunida num único número. Houve uma interrupção de sua publicação em 1910. Somente em 1925, ano de despedida da família Nelson de Belém, sairia a derradeira edição d’O Apologista, numa espécie de resumo de toda as obras empreendidas ao longo as mais de quatro décadas de missão na Amazônia.

Com o intuito de estudar sobre estas histórias que revelam os desafios enfrentados pelos nossos pioneiros e refletir sobre as interrupções e sucessos da dinâmica missionária da Igreja Metodista na Amazônia, em 2003 (300 anos de nascimento de João Wesley), nasceu o Grupo de Estudos do Metodismo na Amazônia - GEMA. E de acordo com recentes pesquisas do Grupo, entre vários achados, descobriu-se uma informação muito importante que contraria inclusive os relatos oficiais da Igreja Metodista sobre sua história no Brasil. No site da Igreja, na seção sobre história do metodismo, encontramos uma vaga “lembrança” sobre o metodismo na Amazônia. No texto temos a nota equivocada que diz que Justus Nelson morreu e está sepultado em Belém. O correto é que, após 45 anos de incansável dedicação e paixão missionária, Justus Nelson, aos 75 anos de idade, partiu de Belém no dia 08 de novembro de 1925, devido à crise da economia da borracha que assolou a cidade.

Antes da partida, Justus escreveu: “se a Igreja Metodista Episcopal, nestes 45 anos no Brasil, conseguiu atrair algumas pessoas a uma vida limpa por mais diminuto que seja o número, fica plenamente justificado o dispêndio aqui feito, de dinheiro, de trabalho e de vidas preciosas ceifadas no seu vigor”. Com o fechamento da missão, os irmãos e as irmãs metodistas de Belém foram encaminhados/as para outras igrejas evangélicas. Justus ainda trabalhou em Portland, Oregon/EUA, produzindo jornais e pregando em língua portuguesa para brasileiros que viviam naquela cidade.

Até os dias de hoje, um dos poucos documentos que tínhamos sobre o Apologista era uma compilação da última edição do jornal, realizada pelo professor Duncan Reily, intitulada Metodismo na Amazônia. Esta obra é uma transcrição de um microfilme dos arquivos da Board of Global Ministries of the United Methodist Church, de Nova York. O GEMA obteve acesso aos originais do jornal que estão integralmente “microfilmados” na Biblioteca Pública Arthur Vianna e agora trabalha na divulgação desta riquíssima fonte da história do metodismo no Brasil, especificamente na Amazônia.

Fonte Adaptado de pesquisa do GEMA - Grupo de Estudos do Metodismo na Amazônia: Aluízio Laurindo Júnior, Antônio Carlos Soares dos Santos, Cláudio Augusto Lima das Neves, Fabrício Matheus, Flávio Elias Quemel, Franklim Ferreira Sodré, Saulo Baptista, Tony Vilhena (trabalho original está disponível no site http://www.metodista.org.br/)

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O METODISMO NO BRASIL

Fonte: www.metodista.org.br

Junius Estaham Newman, pastor metodista e Superintendente Distrital, foi o pioneiro da obra metodista permanente no Brasil. "J. E. Newman, recomendado para a Junta de Missões para trabalhar na América Central ou Brasil": essa foi a nomeação que ele recebeu em 1866, na Conferência Anual. Após ter servido durante a Guerra Civil Americana, como capelão às tropas do Sul, observou que muitos metodistas do Sul emigraram para as Américas do Sul e Central e acompanhou-os.
A Guerra deixou endividada a Junta, sem possibilidade de enviar obreiros para qualquer local. Newman financiou sua própria vinda ao Brasil, com suas modestas economias. Chegou ao Rio de Janeiro em agosto de 1867, mas fixou residência em Saltinho, cidade próxima a Santa Bárbara do Oeste, província de São Paulo. Desde 1869, pregou aos colonos, mas, dois anos mais tarde, no terceiro domingo de agosto, organizou o "Circuito de Santa Bárbara".
O primeiro salão de culto – antes era uma venda – foi uma pequena casa, coberta de sapé e de chão batido. Newman trabalhava com os colonos norte-americanos e pregava em inglês. Um dos motivos da demora de Newman em organizar uma paróquia metodista, é que ele pregava, principalmente para metodistas, batistas, presbiterianos e a todos que desejassem ouvir sua mensagem, pensando ser mais sábio unir os "ouvintes" em uma única igreja, sem placa denominacional. Mas depois, todas as denominações organizaram-se em igrejas, de acordo com sua origem eclesiástica nos EUA. Newman insistiu, através de suas cartas, para que os metodistas norte-americanos abrissem uma missão em nosso país. Em 1876, a Junta de Missões da Igreja Metodista Episcopal Sul, despertada através da publicação das cartas nos jornais metodistas nos EUA, enviou seu primeiro obreiro oficial: John James Ranson. Dedicou-se ao aprendizado do português para proclamar a boa-nova aos brasileiros.
J. E. Newman e sua família mudaram-se para Piracicaba, SP, onde permaneceram entre 1879 e 1880, quando as filhas de Newman, Annie e Mary, organizaram um internato e externato. O "Colégio Newman" é considerado precursor do Colégio Piracicabano, hoje Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba).
Os dez primeiros anos de trabalho com os brasileiros
O período entre 1876 e 1886 é geralmente denominado de "Missão Ransom", visto que ele organizou toda a estrutura. Ele não teve pressa para estabelecer o campo de trabalho: descartou Piracicaba, fez um reconhecimento do Rio Grande do Sul, mas escolheu o Rio de Janeiro como centro estratégico para propagar o metodismo. J. J. Ransom iniciou sua pregação mais tarde, a fim de dominar o português. Em janeiro de 1878, iniciou sua pregação em inglês e português, no Rio de Janeiro. Os primeiros brasileiros foram recebidos à comunhão da Igreja em março de 1879, sem serem rebatizados.
No mês de julho seguinte, quatro pessoas da família Pacheco foram recebidas.Ransom casou-se com Annie Newman, no Natal de 1879, que veio a falecer em meados do ano seguinte. Ele regressou aos Estados Unidos em busca de mais pessoas dispostas a contribuir na tarefa missionária no Brasil. Voltou, dois anos depois, com James L. Kennedy, Marta Watts e o casal Koger. Todos contribuíram na expansão geográfica da missão e também para a educação.A educadora Marta Watts veio como missionária com a tarefa de educar crianças e moças brasileiras.
O Colégio Piracicabano, primeiro educandário metodista no Brasil, foi fundado em 13 de setembro de 1881, com a matrícula de apenas uma aluna, Maria Escobar. Fatores como a capacidade e dedicação da diretora e o novo método do Colégio chamaram novas alunas, a partir do ano seguinte. O educandário foi a semente para a Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba), criada em 1975. Frances S. Koger, ou simplesmente Fannie, fundou uma escola para crianças pobres em Piracicaba, demonstrando assim, o interesse pela educação de crianças pobres, um fato que não é tão conhecido.
Além dos missionários fundadores das principais igrejas: Ransom, Rio de Janeiro, 1879; Koger, Piracicaba, 1881 e São Paulo, 1884; e Kennedy, Juiz de Fora, 1884 – destacam-se, por exemplo, três obreiros leigos que precederam Kennedy na preparação do trabalho em Juiz de Fora e outros primeiros obreiros leigos.
Bernardo de Miranda, Ludgero de Miranda, Felipe Relave de Carvalho e Justiniano de Carvalho receberam nomeação episcopal em 1886. Na Conferência Anual de 1887, com exceção de Ludgero, todos foram admitidos à Conferência, em caráter de experiência. Mas na Conferência Anual de 1890, o bispo J. C. Granbery admitiu os quatro obreiros, ordenando-os diáconos. Algum tempo depois, leigas foram chamadas de "Mulheres da Bíblia", ocupando-se com visitações e leitura da Bíblia com outras mulheres. Em 1° de janeiro de 1886, foi publicada a primeira edição do Metodista Católico, atual Expositor Cristão.
Conferência Anual
Em setembro de 1886, foi realizada a Conferência Anual (que hoje equivale a um Concílio), na capela da Igreja Metodista no Catete, em 16 de setembro de 1886, abrangendo duas coisas diferentes: área geográfica e assembléia metodista anual. O território metodista no Brasil possuía quatro centros principais:
• Catete (Rio de Janeiro) – com duas congregações: estrangeira (com pregação em inglês) e brasileira, totalizando 63 membros. Um novo templo foi inaugurado em 5 de setembro de 1886, às vésperas da Conferência Anual.
• São Paulo – tinha apenas 13 membros arrolados, mas sem propriedades.
• Juiz de Fora e Piracicaba – possuíam templos modestos, com 31 e 70 membros, respectivamente. Nos quatro centros principais e em outros menores contavam-se 214 membros arrolados e seis pregadores locais.
A Conferência Anual formulava a estratégia da região; os itinerantes (pregadores), que eram avaliados com relação ao seu trabalho e seu caráter e recebiam nomeação do Bispo. Um motivo primordial tornava essencial a organização de uma Conferência Anual: reconhecer, com urgência, o metodismo brasileiro como pessoa jurídica, uma ênfase da 2ª Conferência Anual Missionária, em julho de 1886. O governo imperial não reconheceu a Junta de Missões como pessoa jurídica. Somente na República que a Conferência Anual foi reconhecida como pessoa jurídica, para o desapontamento da liderança da Igreja daquela época.
A necessidade de organizar uma Conferência foi reconhecida pela Conferência Geral da Igreja Metodista Episcopal Sul, que deu autorização para o primeiro Bispo visitar a Missão, para constituir a Conferência. Em virtude dos poucos membros com que a Conferência contaria, o bispo Granbery quase desistiu de realizá-la. Os obreiros nacionais ainda não eram itinerantes; Newman foi rebaixado para pregador local na Conferência dos EUA; Koger havia morrido, em janeiro de 1886 e Ransom foi "devolvido" em agosto daquele ano.
Apenas o chamado "Trio de Ouro" participou do evento: Kennedy (evangelista, construtor de igrejas e o historiador do metodismo brasileiro, com o livro "Cincoenta Annos de Methodismo no Brasil"); Tarboux (pregador e pastor das principais Igrejas Metodistas e primeiro bispo da Igreja Metodista do Brasil, eleito em 1930) e Tucker (agente da Sociedade Bíblica Americana e fundador do Instituto Central do Povo). O Bispo convocou os três membros para a organização da Conferência Anual, muito simples e breve, mas um dos momentos decisivos do metodismo brasileiro.
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